LOÏE. 14

Provocar apetite, avivar memórias

Cozinhar e comer como geradores de estados de dança

12 de abril de 2024
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Inicio esta comunicação atendendo ao convite que o título faz: avivar a memória. Quando ingressei no doutorado do Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da UNIRIO, em 2019, estava interessada em compreender e articular como as experiências vivenciadas ao longo dos anos com o método Pilates e com o Movimento Autêntico (MA) reverberavam na minha criação em dança. No percurso do primeiro ano de estudos fui arrebatada pela mudança do meu contexto familiar: meu filho caçula, prestes a completar 13 anos, foi morar com o pai na Suíça. Profundamente impactada e somatizando essa separação, rabisquei uma ideia de performance que consistia em cozinhar na presença do público, tecer narrativas relacionadas às minhas memórias afetivas, compartilhar a comida e colher histórias de partidas a partir das quais dançaria.

A convite de uma amiga e artista do corpo, Isaura Tupiniquim, apresentei, em janeiro de 2020, a Cozinha comPartida como work in progress, no terraço-quintal da sua casa, na cidade de João Pessoa. Esse experimento durou cerca de 150 minutos e os estados de dança foram deflagrados entre o refogar de um preparo e a degustação de um prato pelo público, sem o direcionamento de colheita das “histórias de partida” como idealizara inicialmente, mas a partir das afetações do que me acontecia naquele momento. Durante o preparo, poemas, que tinham sido previamente selecionados por mim e que tratavam do universo da cozinha, foram lidos pelos participantes.  A comida foi preparada a partir da escolha pelo público dos ingredientes disponíveis: maxixe (maxixada), berinjela (caponata), banana da terra (paçoca) e cenoura (suco). Foi uma experiência “alargada” do cozinhar, quando as ações empreendidas afloraram memórias no público, e os tempos pretérito e presente teceram dinâmicas de entrelaçamento.

Dois meses após essa apresentação, quando foi instaurado o distanciamento social em função da pandemia pela covid 19, senti que precisava investigar um modo de continuar criando e manter o vínculo afetivo com as pessoas que conhecia. Sendo assim, foi criado o formato delivery da Cozinha comPartida divulgando a chamada de participação por meio do whatsapp como um programa performativo que se define como “um conjunto de ações previamente estipuladas, claramente articuladas e conceitualmente polidas a ser realizado pelo artista, pelo público ou por ambos sem ensaio prévio” (Fabião, 2013, p.4). No programa, o enunciado explicitava as etapas que deveriam ser cumpridas até a sua conclusão: 1. Escolher um ingrediente dentre os ofertados na semana; 2. Pagar a taxa de entrega fornecendo endereço e sinalizando se havia alguma restrição alimentar; 3. Receber e degustar a comida; e 4. Enviar um relato de experiência através de um áudio. Ao testemunhar as sensações e os afetos disparados pelas palavras do participante eu improvisava uma dança e a enviava pelo whatsapp, quando o programa performativo se encerrava.

Daniel Diniz

 

No formato delivery um grande desafio estava posto: como provocar presença estando longe? De que forma eu poderia me conectar com o participante (e ele comigo) se não podíamos desfrutar do mesmo espaço físico? A multissensorialidade exigida no ato de cozinhar – o “farejamento” do ponto do cozimento, a indicação de que a panela pegou pressão, a prova do tempero, a constatação do ponto de soltura da panela, a textura que cada prato exige – antes revelada na presença do público, tornaram-se restritas ao meu ambiente particular. O que se podia observar in loco – o cheiro, a transformação do alimento em comida, o eventual auxílio do público no preparo – tornou-se uma restrição. Com isso, a iniciativa de realizar capturas das sonoridades do território da cozinha e do que me acontecia durante o preparo (narrativas) foi uma estratégia que nutriu o imaginário, a memória e os afetos de quem se aventurou a participar aproximando-o da minha cozinha e do processo de feitura da comida que se mantinha em sigilo.

Realizada entre agosto de 2020 e setembro de 2021, nas cidades do Rio de Janeiro- RJ, Salvador-BA e João Pessoa-PB, durante o percurso da pesquisa doutoral, a estratégia de compartilhar áudios do preparo com sonoridades próprias do cozinhar – picar alimentos, refogar temperos etc – junto às narrativas de memória familiar, desencadeou um ciclo de afetações mútuas entre quem cozinhava à distância e o participante que recebeu a comida em casa. Utilizou-se o celular como ferramenta de comunicação e execução do programa performativo, desde a divulgação da chamada de participação à captura de áudios e imagens. A tecnologia ancestral (Souto, 2021) da cozinha protagonizava uma ação performativa.

Tanto na versão presencial quanto no formato delivery, cozinhar como uma prática do cotidiano (Certeau, et. Al., 2013) e de cuidado foi realizada estritamente pela performer, enquanto a ação de comer foi direcionada ao participante. Ainda que esses papéis estivessem definidos a priori, o estado de dança foi mencionado por alguns participantes como algo que também os visitou: “[…] tal vez eu devesse estar gravando um vídeo ao invés de um áudio porque en quanto eu falo algumas coisas já foram dançadas e movimentadas por mim, porque a experiência convoca a esse corpo somático” (Denise Torraca, informação verbal, 23/10/2020); ou ainda, “E vem tudo à tona a partir do momento que abro o pacote e vem aquele cheiro… e me vem aquela vontade de comer dançando, de comer preparando a dança, eu acho que essa é a palavra: preparando a dança” (Luk’s Gomes, informação verbal, 02/09/2021).

Após o exame de qualificação do doutorado a pesquisa foi redirecionada dando relevo à cozinha como campo afetivo, criativo e metodológico, apesar de outras duas experiências – uma preparação corporal utilizando o método Pilates, e a participação no processo criativo de outra artista, que resultou numa videodança que utilizou o MA como metodologia – terem também servido de campos de pesquisa.

Aos poucos, desde o que eu vivenciava no/pelo corpo e suscitava em quem participava do programa, fui nomeando e articulando um percurso de pesquisa pertinente à abordagem Somático-Performativa, que enaltece, dentre outros princípios, a arte como fio-guia da investigação; deixar-se guiar pelo impulso interno do movimento; criar associações e sentidos a partir dos afetos;e o uso de imagens como integração entre movimento e escrita, sensação e cognição (Fernandes, 2014, 2018). Todos esses princípios dão relevo aos processos sensíveis do pesquisar.

O que eu movo ao cozinhar? Como o partícipe saboreia a comida e digere o convite de cocriação implicado no enunciado da performance? Através da prática continuada do MA ao longo de oito anos, que propicia o ancoramento dos fluxos sensíveis fornecendo uma consciência corporificada, utilizo o recurso de ecoar as palavras que me afetam em gesto dançado. É desta reciprocidade de afetações que foi possível constatar que a cozinha/comida favorecem estímulos motores, micro percepções, ativação de memórias afetivas e gustativas, e aguçamento dos sentidos corporais, favorecendo ao alargamento do estado de presença. A comida provoca estados gestáveis de/em/para dança (SILVA, 2023).

 

***

Referências

FABIÃO, Eleonora. Programa performativo: o corpo-em-experiência. ILINX – Revista do LUME, Campinas, n. 4, p. 1-11, dez. 2013. Disponível em: PROGRAMA PERFORMATIVO: O CORPO-EM-EXPERIÊNCIA | ILINX – Revista do LUME (unicamp.br). Acesso em: 13 abr. 2022.

FERNANDES, Ciane. Pesquisa somático-performativa: sintonia, sensibilidade, integração. ARJ – ArtResearchJournal: Revista de Pesquisa em Artes, [S. l.], v. 1, n. 2, p.76–95, 2014. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/artresearchjournal/article/v

_______________. Dança Cristal: da Arte do Movimento à Abordagem SomáticoPerformativa. Salvador: EDUFBA, 2018.

CERTEAU, Michel de; GIARD, Luce; MAYOL, Pierre. A invenção do cotidiano 2: morar, cozinhar. Tradução de Ephraim F. Alves e Lúcia E. Orth. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013.

JORGE, Soraya. Movimento Autêntico (MA): desdobramentos de pesquisas formais e informais no campo do saber somático. Trabalho apresentado no II Encontro Internacional de Práticas Somáticas e Dança: Epistemologias Somáticas em Movimento, promovido pelo Instituto Federal de Brasília, realizado online de 23 a 27 jun. 2021, em Brasília.

_____________. Movimento Autêntico (MA): um testemunho no Brasil. In: JORNADA DE PESQUISA EM ARTES CÊNICAS, 10., 2020, João Pessoa; VICENTE, Ana Valéria; LARANJEIRA, Carolina; e MORAIS, Líria (Orgs.). Anais… João Pessoa: Editora do CCTA, p. 26-43.

SILVA, Bárbara C. S. da. Criação em dança a partir de práticas de cuidado: a experiência da performance Cozinha comPartida.Tese (Doutorado) – Programa de Pós-graduação em Artes Cênicas, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2023.

SOUTO, Stéfane. É tempo de aquilombar: da tecnologia ancestral à produção cultural contemporânea. Políticas Culturais em Revista, v. 14, n. 2, p. 142-159, 2021. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/pculturais/article/view/44151. Acesso em: 16 mar. 2022.

 

*Foto capa: Daniel Diniz

Inicio esta comunicação atendendo ao convite que o título faz: avivar a memória. Quando ingressei no doutorado do Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da UNIRIO, em 2019, estava interessada em compreender e articular como as experiências vivenciadas ao longo dos anos com o método Pilates e com o Movimento Autêntico (MA) reverberavam na minha criação em dança. No percurso do primeiro ano de estudos fui arrebatada pela mudança do meu contexto familiar: meu filho caçula, prestes a completar 13 anos, foi morar com o pai na Suíça. Profundamente impactada e somatizando essa separação, rabisquei uma ideia de performance que consistia em cozinhar na presença do público, tecer narrativas relacionadas às minhas memórias afetivas, compartilhar a comida e colher histórias de partidas a partir das quais dançaria.

A convite de uma amiga e artista do corpo, Isaura Tupiniquim, apresentei, em janeiro de 2020, a Cozinha comPartida como work in progress, no terraço-quintal da sua casa, na cidade de João Pessoa. Esse experimento durou cerca de 150 minutos e os estados de dança foram deflagrados entre o refogar de um preparo e a degustação de um prato pelo público, sem o direcionamento de colheita das “histórias de partida” como idealizara inicialmente, mas a partir das afetações do que me acontecia naquele momento. Durante o preparo, poemas, que tinham sido previamente selecionados por mim e que tratavam do universo da cozinha, foram lidos pelos participantes.  A comida foi preparada a partir da escolha pelo público dos ingredientes disponíveis: maxixe (maxixada), berinjela (caponata), banana da terra (paçoca) e cenoura (suco). Foi uma experiência “alargada” do cozinhar, quando as ações empreendidas afloraram memórias no público, e os tempos pretérito e presente teceram dinâmicas de entrelaçamento.

Dois meses após essa apresentação, quando foi instaurado o distanciamento social em função da pandemia pela covid 19, senti que precisava investigar um modo de continuar criando e manter o vínculo afetivo com as pessoas que conhecia. Sendo assim, foi criado o formato delivery da Cozinha comPartida divulgando a chamada de participação por meio do whatsapp como um programa performativo que se define como “um conjunto de ações previamente estipuladas, claramente articuladas e conceitualmente polidas a ser realizado pelo artista, pelo público ou por ambos sem ensaio prévio” (Fabião, 2013, p.4). No programa, o enunciado explicitava as etapas que deveriam ser cumpridas até a sua conclusão: 1. Escolher um ingrediente dentre os ofertados na semana; 2. Pagar a taxa de entrega fornecendo endereço e sinalizando se havia alguma restrição alimentar; 3. Receber e degustar a comida; e 4. Enviar um relato de experiência através de um áudio. Ao testemunhar as sensações e os afetos disparados pelas palavras do participante eu improvisava uma dança e a enviava pelo whatsapp, quando o programa performativo se encerrava.

Daniel Diniz

 

No formato delivery um grande desafio estava posto: como provocar presença estando longe? De que forma eu poderia me conectar com o participante (e ele comigo) se não podíamos desfrutar do mesmo espaço físico? A multissensorialidade exigida no ato de cozinhar – o “farejamento” do ponto do cozimento, a indicação de que a panela pegou pressão, a prova do tempero, a constatação do ponto de soltura da panela, a textura que cada prato exige – antes revelada na presença do público, tornaram-se restritas ao meu ambiente particular. O que se podia observar in loco – o cheiro, a transformação do alimento em comida, o eventual auxílio do público no preparo – tornou-se uma restrição. Com isso, a iniciativa de realizar capturas das sonoridades do território da cozinha e do que me acontecia durante o preparo (narrativas) foi uma estratégia que nutriu o imaginário, a memória e os afetos de quem se aventurou a participar aproximando-o da minha cozinha e do processo de feitura da comida que se mantinha em sigilo.

Realizada entre agosto de 2020 e setembro de 2021, nas cidades do Rio de Janeiro- RJ, Salvador-BA e João Pessoa-PB, durante o percurso da pesquisa doutoral, a estratégia de compartilhar áudios do preparo com sonoridades próprias do cozinhar – picar alimentos, refogar temperos etc – junto às narrativas de memória familiar, desencadeou um ciclo de afetações mútuas entre quem cozinhava à distância e o participante que recebeu a comida em casa. Utilizou-se o celular como ferramenta de comunicação e execução do programa performativo, desde a divulgação da chamada de participação à captura de áudios e imagens. A tecnologia ancestral (Souto, 2021) da cozinha protagonizava uma ação performativa.

Tanto na versão presencial quanto no formato delivery, cozinhar como uma prática do cotidiano (Certeau, et. Al., 2013) e de cuidado foi realizada estritamente pela performer, enquanto a ação de comer foi direcionada ao participante. Ainda que esses papéis estivessem definidos a priori, o estado de dança foi mencionado por alguns participantes como algo que também os visitou: “[…] tal vez eu devesse estar gravando um vídeo ao invés de um áudio porque en quanto eu falo algumas coisas já foram dançadas e movimentadas por mim, porque a experiência convoca a esse corpo somático” (Denise Torraca, informação verbal, 23/10/2020); ou ainda, “E vem tudo à tona a partir do momento que abro o pacote e vem aquele cheiro… e me vem aquela vontade de comer dançando, de comer preparando a dança, eu acho que essa é a palavra: preparando a dança” (Luk’s Gomes, informação verbal, 02/09/2021).

Após o exame de qualificação do doutorado a pesquisa foi redirecionada dando relevo à cozinha como campo afetivo, criativo e metodológico, apesar de outras duas experiências – uma preparação corporal utilizando o método Pilates, e a participação no processo criativo de outra artista, que resultou numa videodança que utilizou o MA como metodologia – terem também servido de campos de pesquisa.

Aos poucos, desde o que eu vivenciava no/pelo corpo e suscitava em quem participava do programa, fui nomeando e articulando um percurso de pesquisa pertinente à abordagem Somático-Performativa, que enaltece, dentre outros princípios, a arte como fio-guia da investigação; deixar-se guiar pelo impulso interno do movimento; criar associações e sentidos a partir dos afetos;e o uso de imagens como integração entre movimento e escrita, sensação e cognição (Fernandes, 2014, 2018). Todos esses princípios dão relevo aos processos sensíveis do pesquisar.

O que eu movo ao cozinhar? Como o partícipe saboreia a comida e digere o convite de cocriação implicado no enunciado da performance? Através da prática continuada do MA ao longo de oito anos, que propicia o ancoramento dos fluxos sensíveis fornecendo uma consciência corporificada, utilizo o recurso de ecoar as palavras que me afetam em gesto dançado. É desta reciprocidade de afetações que foi possível constatar que a cozinha/comida favorecem estímulos motores, micro percepções, ativação de memórias afetivas e gustativas, e aguçamento dos sentidos corporais, favorecendo ao alargamento do estado de presença. A comida provoca estados gestáveis de/em/para dança (SILVA, 2023).

 

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Referências

FABIÃO, Eleonora. Programa performativo: o corpo-em-experiência. ILINX – Revista do LUME, Campinas, n. 4, p. 1-11, dez. 2013. Disponível em: PROGRAMA PERFORMATIVO: O CORPO-EM-EXPERIÊNCIA | ILINX – Revista do LUME (unicamp.br). Acesso em: 13 abr. 2022.

FERNANDES, Ciane. Pesquisa somático-performativa: sintonia, sensibilidade, integração. ARJ – ArtResearchJournal: Revista de Pesquisa em Artes, [S. l.], v. 1, n. 2, p.76–95, 2014. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/artresearchjournal/article/v

_______________. Dança Cristal: da Arte do Movimento à Abordagem SomáticoPerformativa. Salvador: EDUFBA, 2018.

CERTEAU, Michel de; GIARD, Luce; MAYOL, Pierre. A invenção do cotidiano 2: morar, cozinhar. Tradução de Ephraim F. Alves e Lúcia E. Orth. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013.

JORGE, Soraya. Movimento Autêntico (MA): desdobramentos de pesquisas formais e informais no campo do saber somático. Trabalho apresentado no II Encontro Internacional de Práticas Somáticas e Dança: Epistemologias Somáticas em Movimento, promovido pelo Instituto Federal de Brasília, realizado online de 23 a 27 jun. 2021, em Brasília.

_____________. Movimento Autêntico (MA): um testemunho no Brasil. In: JORNADA DE PESQUISA EM ARTES CÊNICAS, 10., 2020, João Pessoa; VICENTE, Ana Valéria; LARANJEIRA, Carolina; e MORAIS, Líria (Orgs.). Anais… João Pessoa: Editora do CCTA, p. 26-43.

SILVA, Bárbara C. S. da. Criação em dança a partir de práticas de cuidado: a experiência da performance Cozinha comPartida.Tese (Doutorado) – Programa de Pós-graduação em Artes Cênicas, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2023.

SOUTO, Stéfane. É tempo de aquilombar: da tecnologia ancestral à produção cultural contemporânea. Políticas Culturais em Revista, v. 14, n. 2, p. 142-159, 2021. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/pculturais/article/view/44151. Acesso em: 16 mar. 2022.

 

*Foto capa: Daniel Diniz

Acerca de:

Bárbara Santos da Silva

é artista da dança e docente do Departamento de Artes Cênicas da Universidade Federal da Paraíba – UFPB, Brasil. Possui graduação, especialização e mestrado em dança pela Universidade Federal da Bahia, e doutorado pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO (https://www.youtube.com/watch?v=HEx1D95t0kA); coordena o Curso de Licenciatura em Dança (2023-2025) e colabora com o grupo de pesquisa Radar 1, ambos da UFPB.

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